Na Bélgica, Gilli comemora o dia do goleiro no Brasil

"Ser goleiro é ser solitário em meio à multidão... mas a gratificação no final é indescritível"
 Gilli

Eles passam o ano todo sendo desafiados pelos atacantes, xingados pelos torcedores, chamados de ‘frangueiros’, ‘braço curto’, ‘mão de pau’ e outras atribuições depreciativas. Mas o que seria do futsal se não fossem os goleiros? Idolatrados a cada defesa e execrados a cada falha, os donos da camisa 1, vão poder, pelo menos por um dia, ser tratados como reis.

“A ideia de se criar o Dia do Goleiro foi do tenente Raul Carlesso e do capitão Reginaldo Pontes Bielinski, professores da Escola de Educação Física do Exército do Rio de Janeiro, e surgiu na metade dos anos 70”, relata o jornalista Paulo Guilherme.

Nos anos seguintes, Carlesso desenvolveu um método de fundamentos que ajudou na formação de diversos arqueiros brasileiros e foi o primeiro preparador de goleiros a ser inserido na Comissão Técnica da Seleção Brasileira em uma Copa do Mundo, no Mundial da Alemanha de 1974.

“Diante do sucesso do método e da evolução dos goleiros no Brasil decidimos criar o Dia do Goleiro para homenagear todos os atletas dessa posição”, conta Bielinski, que desenvolveu vários estudos com Carlesso.

Uma festa reunindo goleiros, ex-goleiros e pessoas ligadas ao futebol, no Rio, celebrou o primeiro Dia do Goleiro, em 14 de abril de 1975. Mas, a partir de 1976, definiu-se como o dia “oficial” a data de 26 de abril, em uma homenagem ao goleiro Manga, que na época era o campeão brasileiro pelo Internacional.

“Nos anos 70, o goleiro brasileiro era pouco respeitado tanto lá fora quanto aqui mesmo no Brasil”, afirma Paulo Guilherme. “Hoje, três décadas depois, os goleiros celebram uma nova era, conquistando espaço em grandes clubes da Europa, arrastando milhares de fãs para os estádios e lançando moda nos uniformes".

Com informações:
Goleiros.com.br

ARTIGO MUITO INTERESSANTE DO BLOG FUTSAL NA REDE SOBRE O DIA DOS GOLEIROS

 

Na Bélgica, partida não acaba por conta de um tumulto generalizado

FOTO: GILLI NÃO ATUOU NA PARTIDA POLÊMICA
Apenas com a chegada da tropa de choque a confusão foi encerrada
Um triste espetáculo aconteceu em Charleroi, na Bélgica, na noite dessa sexta-feira (15/04). Faltavam 02min30 para o encerramento do jogo entre o Action 21/Charleroi e Antuérpia, partida válida pelo Campeonato da Bélgica, o placar apontava 5 a 4 para os donos da casa e tudo transcorria normalmente, até que o Action 21 fez o sexto gol.

Na comemoração do jogador Dujacquier, próxima do banco de reservas do Antuépia, começou um tumulto generalizado, primeiro com ofensas, depois com agressões, a arbitragem paralisou o jogo e quando parecia que o duelo seria reiniciado, a torcida adversária invadiu a quadra, aumentando a confusão.

Com isso, a partida finalmente foi decretada encerrada, na saída de quadra mais desordem, as duas equipes saem pelo mesmo túnel e quando seguiam para os vestiários, novas agressões começaram, foi preciso a intervenção da tropa de Choque para que o conflito fosse contornado.

Para o Brasileiro Gilli, goleiro do Action 21 que não participou do jogo, por estar lesionado, o tumulto foi de dimensões terríveis: “Nunca vi nada igual, foi uma situação realmente complicada que espero não ter que viver nunca mais.” Disse

No saldo do acontecimento, alguns atletas saíram feridos, mas sem gravidade. O resultado de 6 a 4 deve ser confirmado, com isso o Action 21 chega à 46 pontos e subiu para a segunda posição na tábua de classificação, ultrapassando justamente o Antuérpia, que tem 44 pontos e desceu para a terceira posição, o time de Charleroi volta a quadra no próximo dia 22, diante do Proost Lier.